Em resposta a uma série de críticas nas redes sociais, Ana Maria Braga revisitou o tópico da síndrome de burnout em seu programa de televisão nesta sexta-feira (20). Evitando referências diretas às controvérsias anteriores, a apresentadora proporcionou uma explanação técnica e cuidadosa sobre o assunto com a ajuda do psiquiatra Roberto Shinyashiki.
Na discussão, Shinyashiki foi enfático em declarar que burnout não é simples capricho ou exagero. Ele definiu a condição como um grave estado de esgotamento causado pelo estresse crônico vivenciado no ambiente de trabalho. "É um problema real que afeta trabalhadores de variadas esferas e posições", detalhou o psiquiatra.
A iniciativa de Ana Maria ocorreu após seu programa de 18 de maio ter sido alvo de críticas por um possível tom irônico e comparações questionáveis sobre o trabalho físico e mental, levantando debates sobre a informação e sensibilidade com que o tema foi tratado.
Além dos internautas, a jornalista Izabella Camargo, que foi diagnosticada com burnout em 2018, manifestou-se fortemente nas redes sociais. Izabella reiterou que a condição não se trata de "frescura" ou "moleza", mas sim de uma doença séria, reconhecida pela Organização Mundial da Saúde. Ela também comentou sobre a realidade dos ambientes de trabalho tóxicos e a alta carga de estresse contínuo, mencionando que "A pressão constante pode enfraquecer uma pessoa aos poucos, frequentemente sem ela notar".
Reforçando a importância de observar sinais precoces e buscar tratamento apropriado, a discussão reforçou a influência das declarações públicas sobre o entendimento de doenças mentais e emocionais na sociedade.
