Na última segunda-feira, Deolane Bezerra, conhecida advogada, comunicou em suas redes sociais uma decisão drástica que tomou recentemente. Decidida, ela descartou todo o seu estoque de cigarros eletrônicos.
A decisão de abandonar o vício não é nova, visto que Deolane já havia expressado sua intenção de parar. Inicialmente, pensava-se em consumir o estoque existente antes de cessar o hábito de vez. Contudo, após experienciar dores no peito, optou por acelerar o processo.
A luta para abandonar o cigarro eletrônico não tem sido fácil. "Que negócio ruim de largar, meu Deus do céu! Até porque eu fumava cigarro normal e comecei a fumar o eletrônico", desabafou ela.
Estudos indicam que o cigarro eletrônico pode ser mais destrutivo do que os cigarros tradicionais, induzindo dependência química e dificultando o abandono do hábito.
Riscos do cigarro eletrônico
De acordo com a Secretaria de Saúde do DF, o cigarro eletrônico submete o usuário à inalação de monóxido de carbono, alcatrão e outras substâncias tóxicas. O seu uso está associado a graves consequências para a saúde, incluindo câncer, problemas respiratórios e cardiovasculares, tais como infarto e hipertensão arterial.
Originalmente promovido como uma alternativa menos prejudicial, o cigarro eletrônico provou ser igualmente prejudicial. O uso prolongado desse dispositivo pode levar ao desenvolvimento de uma doença pulmonar conhecida como EVALI, um acrônimo em inglês para 'e-cigarette or vaping use-associated lung injury', que em casos severos pode ser fatal.
