O ex-presidente Jair Bolsonaro foi diagnosticado com uma severa forma de esofagite após ser submetido a uma endoscopia em Brasília. Essa condição médica, responsável por inflamar o esôfago, também explica os recentes problemas de soluço e vômito enfrentados por ele, levando ao cancelamento de seus compromissos no mês de julho.
A esofagite é uma irritação do tecido que reveste o esôfago, o canal que conecta a garganta ao estômago. É uma condição que pode surgir de várias causas, incluindo refluxo gastroesofágico, hérnias de hiato, alergias a certos alimentos, infecções ou uso prolongado de certos medicamentos, conforme informa a Federação Brasileira de Gastroenterologia.
Os principais sintomas incluem azia constante, dor no peito, dificuldades para engolir, rouquidão e náuseas, podendo progredir para vômitos, como no caso de Bolsonaro. O diagnóstico é tipicamente confirmado por meio de uma endoscopia digestiva alta, que permite ao médico examinar o interior do esôfago e detectar anormalidades.
O tratamento usual envolve medicamentos específicos e a adoção de uma dieta cuidadosamente planejada para não agravar o tecido inflamado. O boletim médico de Bolsonaro recomendou que ele mantenha repouso em casa por todo o mês de julho, adote uma dieta controlada e limite a fala para assegurar uma recuperação eficaz.
Estas medidas são essenciais para evitar complicações como o estreitamento do esôfago, que pode ocorrer se a condição não for tratada adequadamente.
