A trágica morte de Juliana Marins, de 26 anos, em uma trilha no Monte Rinjani na Indonésia, provocou grande comoção e discussão no Brasil. A revelação de que o governo federal não financiaria o traslado do corpo gerou indignação popular.
O Itamaraty justificou sua decisão com base no Decreto nº 9.199/2017, afirmando não possuir respaldo legal ou orçamentário para tal despesa. Essa postura foi amplamente criticada nas redes sociais por sua aparente insensibilidade ao luto da família de Juliana.
Após intensa busca que durou quatro dias em condições adversas, o corpo de Juliana foi encontrado. Ela havia enfrentado dificuldades como terrenos acidentados, chuva e neblina, sem acesso a água, comida ou abrigo.
Surgindo em meio a este cenário de desolação, o ex-jogador Alexandre Pato propôs cobrir todos os custos para o traslado do corpo de Juliana. Utilizando suas redes sociais, ele buscou contato com os familiares da vítima, e conforme relatado pelo jornal O Globo, conseguiu dialogar diretamente com eles.
A atitude de Pato foi recebida com elogios e vista como um exemplo de empatia e solidariedade, contrastando fortemente com a falta de suporte institucional. Muitos enfatizaram a iniciativa pessoal de Pato ante a inação do governo.
O Itamaraty forneceu suporte consular, mas a falta de assistência financeira destacou a precariedade das políticas públicas em casos assim. Juliana, que era publicitária e amante de viagens, deixou uma impressão duradoura no coração de muitos e agora, com a ajuda emergente de terceiros, sua família poderá realizar uma cerimônia de despedida adequada no Brasil.
