Preta Gil abriu seu coração sobre sua experiência com o câncer, destacando os desafios emocionais que enfrentou. Em março, em uma aparição no Domingão com Huck, da TV Globo, ela detalhou as adversidades psicológicas impostas pelos rigorosos tratamentos. Ela mencionou o uso de medicamentos psiquiátricos, fundamentais para suportar os efeitos devastadores do câncer tanto físicos quanto emocionais.
Esses remédios permitiram que ela mantivesse certa estabilidade e enfrentasse o intenso cotidiano das terapias contra a doença.
Ajuda medicinal para sua presença na TV
Durante o programa, Preta Gil explicou que os medicamentos que bloqueavam suas emoções foram cruciais para sua capacidade de participar ao vivo, proporcionando-lhe a qualidade de vida necessária para lidar com a dor e o estresse emocional.
Os fármacos foram descritos como sua forma de lidar com o difícil cenário imposto pelo câncer, enquanto continuava seu tratamento persistente e cheio de desafios.
"Só consegui entrar [no palco] porque estou realmente bloqueada. Estou com um remédio que bloqueia um pouco as minhas emoções, porque senão é duro de aguentar tudo que eu tô passando", compartilhou durante a entrevista.
O desfecho trágico após uma luta intensa
Preta Gil veio a falecer em 20 de julho, com 50 anos, nos Estados Unidos. Ela buscava terapias experimentais, após exaurir as opções disponíveis no Brasil. Tais tratamentos não trouxeram os resultados esperados.
Diante da falta de alternativas viáveis de tratamento, decidiu retornar ao Brasil para estar ao lado de sua família, mas faleceu antes do embarque, já com a saúde seriamente comprometida.
