As ordens executivas recentes de Donald Trump têm sido fonte de intensas polêmicas. Desde o início de seu mandato, e agora com seu retorno à política, suas iniciativas provocam debates acalorados tanto nacional quanto internacionalmente.
A mais nova medida de Trump tinha como objetivo eliminar a cidadania automática para filhos de imigrantes ilegais e turistas. Essa decisão provocou um grande volume de reações adversas no cenário jurídico e político.
Em janeiro de 2025, Trump firmou uma ordem executiva negando a cidadania americana a crianças nascidas nos Estados Unidos de pais que estivessem no país de forma ilegal ou temporária, como turistas. A partir de 19 de fevereiro, essas crianças poderiam ser deportadas e perder o acesso a benefícios sociais ou oportunidades de trabalho no futuro.
Organizações civis e procuradores de 22 estados, majoritariamente democratas, contestaram a medida, argumentando que violava a 14ª Emenda da Constituição dos Estados Unidos, que garante cidadania a qualquer pessoa nascida em território americano. O juiz John Coughenour, de Seattle, então suspendeu temporariamente a ordem, classificando-a como “flagrantemente inconstitucional”.
Decidido, Trump criticou a decisão judicial e anunciou que recorreria. Durante um discurso, ele se mostrou frustrado com o sistema, alegando que seus opositores sabiam como manipular o sistema judicial para alcançar seus interesses.
No Congresso, parlamentares republicanos moveram-se para introduzir legislações que restrinjam ainda mais a cidadania automática, esquentando os debates sobre o assunto. Se aprovada, a medida impactaria várias comunidades de imigrantes, incluindo a brasileira, manifestando o efeito polarizador e transformador das políticas de Trump sobre o cenário social e político dos EUA.