Após laudo do IML, caso de motociclista de app encontrado sem vida tem reviravolta assustadora

  • A morte do entregador de aplicativo José Paulo da Silva, de 30 anos, que inicialmente foi registrada como acidente de trânsito pela polícia do Rio de Janeiro, agora é tratada como homicídio após uma revelação chocante. Um laudo do Instituto Médico Legal (IML) mostrou que José Paulo foi morto por um disparo de arma de fogo na cabeça.

    Com essa descoberta, o caso foi transferido para a Delegacia de Homicídios da Polícia Civil do RJ, que agora conduz as investigações. O corpo de José Paulo foi encontrado junto à sua motocicleta, que havia colidido contra uma padaria, na última quinta-feira. Inicialmente, parecia um acidente comum, mas a perícia identificou o ferimento a bala.

    A verdade só veio à tona para a família na última sexta-feira, depois de buscarem por ele em hospitais locais por dois dias. José Paulo, que era desempregado e trabalhava com entregas para sustentar sua filha de 9 anos, tinha saído para trabalhar após participar de um culto religioso e não voltou para casa.

    Como José Paulo tinha seus pertences pessoais, como celular e documentos, roubados, surge a suspeita de latrocínio. A polícia agora busca imagens de segurança e informações de testemunhas que possam ajudar a capturar o criminoso responsável pelo disparo.

    Antes do funeral, no cemitério do Pechincha, amigos e colegas motociclistas prestaram uma homenagem emocionante com uma motociata em sua memória.

    A Polícia Civil continua as investigações para esclarecer o crime e identificar o autor dos disparos, destacando a vulnerabilidade dos trabalhadores de aplicativos, frequentemente expostos a riscos durante o trabalho.

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