Nesta terça-feira, a Procuradoria-Geral da República fez um pedido formal de condenação contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, acusando-o de envolvimento em uma organização criminosa com intenções de atentar contra as instituições democráticas do país.
Segundo informado pela jornalista Monica Bergamo, do jornal Folha de S.Paulo, Bolsonaro conversou com aliados descartando a hipótese de escapar para os Estados Unidos, apesar das defesas feitas anteriormente por Donald Trump a favor dele. Bolsonaro enfatizou a importância de estar perto de sua família, em especial sua esposa Michelle Bolsonaro, e mencionou que 'não suportaria ficar longe da mulher'.
A possibilidade de cumprir uma pena em regime domiciliar permitiria que ele continuasse próximo de sua família, recebendo visitas frequentes de filhos e netos. Além disso, temores sobre custos médicos elevados em território americano pesam em sua decisão, lembrando os altos preços enfrentados quando visitou o país. Aliados também são contrários à ideia de uma fuga, pois isto poderia prejudicar sua imagem, rotulando-o de covarde.
Pedido de condenação e perspectivas jurídicas
As investigações que envolvem Bolsonaro estão centradas em supostas tentativas de comprometer o regime democrático. Frequentemente hospitalizado por problemas de saúde, Bolsonaro vê no sistema de saúde brasileiro uma opção mais viável financeiramente comparado ao sistema privado norte-americano, como defendido por seus aliados.
Vitória judicial de Michelle e contexto das acusações
Paralelamente, Michelle Bolsonaro celebrou uma vitória na Justiça, obtendo uma ordem para a remoção de vídeos que a difamavam. O desembargador Álvaro Ciarlini aceitou seu pedido e mandou excluir os vídeos onde a apresentadora de podcast Teônia Mikaelly Pereira de Sousa a insultava. A Meta, detentora do Instagram, foi notificada para remover os vídeos em até 48 horas, sob pena de uma multa diária significativa, além das consequências legais.
