Brasil terá cirurgia robótica para câncer de próstata no SUS; veja quando começa

  • A excelente notícia deste Novembro Azul é a introdução da cirurgia robótica no SUS para tratamento do câncer de próstata, trazendo benefícios diversos.

    A prostatectomia radical assistida por robô, que têm um custo elevado em hospitais privados, será oferecida gratuitamente, representando um progresso importante tanto para o processo de recuperação dos pacientes quanto para a eficácia do trabalho médico.

    Segundo o urologista Fernando Croitor, especialista no assunto, a cirurgia robótica tem várias vantagens para o paciente, como a recuperação rápida da continência urinária, menor tempo de internação e sonda, redução de sangramento, menos dor pós-operatória e retorno mais rápido ao trabalho em comparação com a cirurgia convencional.

    Alta em 24h

    Através de controle remoto com braços robóticos, essa tecnologia permite ao cirurgião realizar movimentos precisos e ter uma visão tridimensional do campo cirúrgico, diminuindo o risco de complicações frente aos métodos tradicionais. O mais impressionante é que o paciente pode receber alta em até 24 horas após o procedimento.

    Dr. Fernando Croitor também destaca que, apesar do maior custo inicial, a cirurgia robótica termina sendo mais econômica socialmente e para o próprio SUS devido à rápida liberação dos leitos hospitalares, permitindo o atendimento de mais pacientes.

    A cirurgia robotizada

    A prostatectomia radical envolve a remoção completa da próstata, vesículas seminais e, em alguns casos, linfonodos pélvicos, com o objetivo de eliminar o tumor e reduzir o risco de recorrência da doença. Este procedimento garante maior precisão nos cortes, conservação de tecidos saudáveis, menos sangramento, menor tempo de hospitalização e menor risco de complicações pós-operatórias.

    Quando começa no SUS

    O Ministério da Saúde planeja que, em até 180 dias, a cirurgia esteja disponível regularmente nos hospitais conveniados. Será um período para estabelecimento de protocolos clínicos, definição de centros de referência e programas de treinamento para os profissionais de saúde, assegurando a aplicação segura e eficaz da técnica.

    A decisão vem após a aprovação pelo Conitec em agosto passado, alinhando-se às diretrizes nacionais de tratamento oncológico. Esta é uma perspectiva renovadora para os pacientes de câncer de próstata em todo o país.

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