Diferentemente do Brasil, nos Estados Unidos, o atendimento de saúde possui custos elevados e geralmente depende de planos de saúde privados. Vez ou outra, relatos chamativos sobre esse tema emergem, trazendo à tona discussões relevantes.
A maioria dos hospitais no país norte-americano é privada, o que significa que, mesmo pessoas com seguro saúde, podem enfrentar despesas altas por tratamentos que não são completamente cobertos pelo plano.
A brasileira Naiara Vasconcelos, que vive na Flórida e está grávida de gêmeos, foi ao Hospital Winnie Palmer, em Orlando, para uma consulta após sentir dores. Após avaliação, que durou cerca de uma hora, os médicos concluíram que era um alarme falso e ela foi liberada. Então, ela foi surpreendida ao receber uma conta de $7 mil, equivalente a cerca de R$40 mil.
"Levei um susto quando vi o valor. Toda semana, eu estava indo ao meu médico obstetra fazer os mesmos exames e pagava apenas US$ 12 (em torno de R$66) de coparticipação", compartilhou Naiara.
Graças ao seu plano de saúde, parte significativa da conta foi coberta, mas ainda assim, ela teve que desembolsar US$ 956, mais de R$ 5 mil, de coparticipação.
"Usei a emergência outras vezes, e paguei US$ 200. Se eu não tivesse seguro saúde, ficaria com o valor total da conta. Aqui nos EUA é imprescindível ter seguro saúde", acrescentou Naiara.
Além de ser empresária, Naiara também é influenciadora digital e, em um vídeo, ela mencionou que sentiu dores novamente, mas hesitou em retornar ao hospital, ciente dos custos da coparticipação que enfrentaria novamente.