Caso Adalberto – delegada vem a público e conta o que seguranças fizeram: ‘Eles…’

  • Na última quarta-feira, a investigação do assassinato de Adalberto Amarilio Júnior ganhou novos contornos com a divulgação de informações pela delegada Ivalda Aleixo, que lidera o caso no Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). O empresário foi encontrado morto em um buraco no Autódromo de Interlagos, em São Paulo.

    Atuação dos seguranças sob investigação

    A delegada Ivalda Aleixo revelou que alguns seguranças, atualmente sob suspeita no caso, apagaram dados de seus celulares. Essa ação criou obstáculos para a análise policial das informações contidas nesses aparelhos. A polícia teve que trabalhar com ordens judiciais para acessar backups na nuvem, o que atrasa o processo.

    "E também alguns celulares que foram apagados. Eles [seguranças] entregaram," ressaltou Aleixo, evidenciando as dificuldades enfrentadas pela equipe para solucionar o caso. Dos cinco seguranças suspeitos, quatro já estão sendo investigados, mas se mantêm em silêncio.

    Desdobramentos na investigação

    Conforme Ivalda Aleixo, todos os envolvidos já prestaram depoimento, porém um segurança ainda não foi encontrado e não entregou seu telefone, complicando ainda mais o curso das investigações. A polícia suspeita que dois dos seguranças podem ter tido um papel mais ativo na morte do empresário. Ademais, um lutador de jiu-jitsu foi preso por porte ilegal de munições dentro das investigações, mas liberado após pagamento de fiança. Até o presente momento, nenhum dos seguranças investigados foi oficialmente indiciado por homicídio.

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