Caso Larissa Manuela: falta de juiz impediu que padrasto fosse preso temporariamente

  • A tentativa de prender temporariamente Diego Sanches, que é padrasto da jovem de 10 anos, Larissa Manuela, falhou na noite da última terça-feira (17) porque não havia um magistrado de plantão para avaliar e assinar o pedido feito pela Polícia Civil.

    O delegado responsável pelo caso, Paulo Lombo, solicitou a prisão por julgar necessário diante das contradições nas declarações do investigado. Diego é suspeito de assassinato da criança, que foi morta com 16 facadas em sua residência em Barueri na última quinta-feira (12).

    Reação da Família

    A ausência de um juiz para processar o pedido de prisão causou frustração e revolta entre os membros da família da vítima, que ficaram indignados com a liberação do suspeito depois de um longo depoimento. O advogado da família manifestou sua preocupação alegando um “risco real de ele desaparecer e a Justiça nunca mais ter acesso ao Diego”, conforme suas palavras durante uma entrevista ao SBT.

    Intervenção do Ministério Público

    O Ministério Público está envolvido no caso e deverá se pronunciar após a análise do pedido de prisão. As investigações apontam para falhas no depoimento de Diego, especialmente sobre seu paradeiro no dia do crime. Existem testemunhas que alegam que ele estava trabalhando, porém os horários não foram confirmados exatamente.

    A polícia aguarda a autorização judicial para poder realizar a prisão temporária e assim poder investigar os fatos com mais detalhes. Até lá, o caso continua a ressoar na comunidade, clamando por justiça diante da atrocidade do crime e a vulnerabilidade da jovem vítima.

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