Caso Vitória: Jornal Nacional produziu reportagem sobre confissão do principal suspeito

  • O principal suspeito do assassinato de uma jovem em Cajamar, São Paulo, confessou o crime mas apresentou uma versão com várias contradições, segundo a polícia. Ele contou que agiu em defesa própria depois que a vítima tentou agredi-lo, levando-o a usar uma faca que tinha no carro.

    Apesar da confissão, os exames forenses mostram discrepâncias em seu relato. A vítima, que ele conheceu há um ano e meio, supostamente o ameaçava de contar sobre a relação deles para sua esposa. No dia do assassinato, ele alega que ela se mostrou agressiva quando pediu discrição, o que o levou a esfaqueá-la, atingindo-a no pescoço e no peito. Contudo, o laudo do IML indica três perfurações: no rosto, no pescoço e no tórax.

    O suspeito descreve ter dirigido em pânico até sua casa, onde guardou o corpo no porta-malas e, com uma enxada, dirigiu a um local retirado para enterrar os restos mortais, descartando a faca em um rio.

    Há inconsistências também quanto ao local onde o corpo foi enterrado, diferente do alegado pelo suspeito. As autoridades questionam o suposto relacionamento entre eles e suspeitam que ele estava obcecado pela vítima, acompanhando seus passos há meses e mantendo registros de outras mulheres semelhantes.

    As investigações continuam para esclarecer todas as circunstâncias envolvendo o caso e concluir o inquérito. A família da vítima, por meio de seu advogado, suspeita que o acusado não agiu sozinho.

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