O funeral da adolescente Vitória Regina de Souza, de apenas 17 anos, ocorreu nesta quinta-feira em Cajamar, Grande São Paulo, sob intensa emoção familiar. A mãe, profundamente abalada, segurava uma foto de Vitória durante o velório.
Em uma breve entrevista ao programa Cidade Alerta, a mãe falou pouco. A prefeitura local decretou três dias de luto oficial, marcando o respeito pela jovem tragicamente perdida em uma área de mata.
O delegado Aldo Galiano Junior, à frente da investigação, identificou o homicídio como um ato de vingança, originado possivelmente de uma traição. Segundo ele, a investigação está centralizada em uma lista de pelo menos sete suspeitos, que inclui o ex-namorado de Vitória, seu atual parceiro, e outros indivíduos que estiveram próximos à vítima em seus últimos momentos.
Um fio de cabelo encontrado no carro suspeito se tornou uma peça chave, com esperanças de que análises do Instituto Médico Legal, previstas para serem divulgadas na sexta-feira, confirmem a quem pertence o DNA.
Gustavo Vinícius Santos, ex-namorado de Vitória, apresentou-se à Delegacia de Polícia de Cajamar, alegando sentir-se coagido e em perigo. A Justiça negou pedidos de prisão contra ele, porém, ele continua sob investigação devido a inconsistências em seu depoimento.
As investigações se intensificam com mais de treze depoimentos colhidos até o momento, procurando esclarecer as circunstâncias que levaram ao fim trágico de Vitória.
A comunidade de Cajamar está comovida e indignada, clamando por justiça e pela punição dos culpados, enquanto as autoridades mantêm certos detalhes do caso sob sigilo para não prejudicar o processo, mas indicam que novas medidas investigativas são iminentes.