O velório de Vitória Regina de Souza, ocorrido nesta quinta-feira (6), reuniu uma multidão de amigos, familiares e cidadãos de Cajamar no ginásio municipal para homenagear a jovem de 17 anos, cuja vida foi brutalmente tirada. Vitória desapareceu em 26 de fevereiro e seu corpo foi encontrado no dia 5 de março, apresentando sinais claros de tortura e esquartejamento.
Durante a cerimônia fúnebre, entre lágrimas, o pai de Vitória, Carlos, expressou seu profundo pesar por não conseguir vê-la uma última vez, declarando que o caixão estava lacrado devido à condição do corpo da filha.
A morte de Vitória, encontrada em uma área florestal da cidade, foi registrada pelas câmeras de segurança que gravaram seus últimos instantes perto de um ponto de ônibus na área de Ponunduva. Gustavo Vinícius, um ex-ficante da garota, foi preso após se apresentar à polícia, sendo considerado suspeito central do crime premeditado.
Carlos também questionou a coincidência perturbadora de seu carro quebrar no mesmo dia do crime, fato que impediu que ele pudesse oferecer transporte à filha.
Após as exéquias, o corpo de Vitória foi sepultado sob a bandeira do Corinthians, demonstrando a paixão da jovem pelo clube. O funeral foi marcado pela presença massiva de pessoas, sublinhando a união e o luto da comunidade.
As investigações continuam, com a polícia explorando todas as pistas possíveis para esclarecer os detalhes do crime que devastou a cidade de Cajamar e provocou uma onda de indignação entre os habitantes, que clamam por justiça.
Agentes descobriram um local, em meio a uma mata, que pode ter sido usado como cativeiro de Vitória, reforçando a brutalidade e planejamento por trás do ato.