O caso da morte de Adalberto Amarilio dos Santos Júnior, um empresário cujo corpo foi encontrado em circunstâncias suspeitas, recebeu um desenvolvimento crucial recentemente. O laudo toxicológico emitido pelo Instituto Médico Legal (IML) apresentou resultados inesperados, informando que não foram encontradas substâncias como álcool ou drogas no sistema da vítima. Este fato coloca em xeque as afirmações anteriores de Rafael Aliste, amigo da vítima e principal testemunha.
Rafael, que inicialmente tinha relatado que ambos haviam consumido cerveja e maconha, foi pressionado a prestar um novo depoimento após a divulgação dos resultados toxicológicos. O depoimento teve a duração de seis horas e ocorreu sob o olhar atento de especialistas em análise de perfil psicológico. A delegada responsável pelo caso, Ivalda Aleixo, já tinha apontado anteriormente que o depoimento inicial de Rafael apresentava inconsistências e omissões.
O laudo não apenas descartou o uso de álcool e drogas, como também levantou novos questionamentos após o encontro de escoriações no pescoço do empresário e o fato de que ele foi encontrado sem calças e tênis. Estes elementos fortalecem a hipótese de um crime violento.
Atualmente, a investigação aguarda a conclusão de outros exames forenses, incluindo o laudo necroscópico que pode esclarecer a causa da morte e uma análise de DNA para investigar vestígios de sangue encontrados no carro da vítima. Enquanto isso, a equipe de investigação continua com as diligências e tem interrogado mais pessoas, incluindo seguranças que estavam de serviço no Autódromo de Interlagos no dia do desaparecimento do empresário.