O conhecido rapper brasileiro Gustavo Hungria, artisticamente chamado Hungria Hip Hop, de 34 anos, foi levado à Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital DF Star em Brasília, nesta quinta-feira (2/10), sob forte suspeita de ter sido intoxicado por metanol. Sua irmã, Manoela Hungria, confirmou a ocorrência e compartilhou detalhes preocupantes sobre seu estado de saúde.
Na manhã do incidente, Hungria contatou Manoela às 8h20, se queixando de um mal-estar severo. Segundo ela, “Primeiro achei que era brincadeira. Porém, ele me disse: 'Estou com muito gosto de gasolina na boca e me sinto muito fraco', o que indicava algo grave. Os sintomas incluíam dor de cabeça, náusea, vômitos, visão embaçada e acidose metabólica.
A família chamou imediatamente uma ambulância, que o levou ao hospital onde, por cautela, os médicos começaram a tratar como se a intoxicação por metanol fosse uma certeza, devido à gravidade da situação.
Protocolo de Tratamento
O tratamento emergencial incluiu a administração de cerca de 200 ml de etanol no cantor. “Os médicos nos informaram que o álcool não é tóxico comparado ao metanol que é altamente perigoso”, explicou Manoela. A decisão por este tratamento visa neutralizar os efeitos do metanol, com Hungria também programado para passar por hemodiálise para remover a substância tóxica de seu sistema.
Combatendo Desinformação
Leandro Hungria, irmão do rapper, criticou as falsas alegações que surgiram nas redes sociais e entre algumas autoridades de que a hospitalização foi uma encenação. “É inaceitável e até de má-fé sugerir que uma situação dessas seria usada para atrair curtidas”, asseverou Leandro, enfatizando que os resultados médicos podem comprovar a gravidade do quadro.
O boletim médico mais recente caracteriza o estado de Hungria como estável, consciente, orientado, e respirando sem auxílio. O diagnóstico, apesar de não estar completamente confirmado por exames, foi suficiente para justificar a ação médica imediata, e ainda não há uma data definida para sua alta hospitalar.
O médico infectologista Leandro Machado enfatizou a consistência dos sintomas com o quadro de intoxicação, reiterando a necessidade do tratamento aplicado.
