A descoberta do corpo de Adalberto Amarilio dos Santos Júnior, um empresário de 36 anos, em uma vala no Autódromo de Interlagos, gerou controvérsias acerca do relato de um amigo que estava com ele antes de seu desaparecimento. Análises preliminares indicam uma inconsistência entre os achados do Instituto Médico Legal (IML) e o depoimento desse amigo.
Embora houvesse uma alta concentração de álcool no sangue de Adalberto, os exames não detectaram traços de maconha. Contrariando as afirmações de Rafael Aliste, que alegou que ambos consumiram a substância no dia do evento. De acordo com Rafael, eles partilharam cerca de oito copos de cerveja e fumaram maconha oferecida por estranhos durante uma festividade motociclística no dia 30 de maio.
Relato Contraditório
Rafael mencionou que Adalberto se tornou muito agitado após o consumo das substâncias e decidiu deixar o local para jantar com sua esposa. No entanto, os laudos toxicológicos mostram apenas a presença de álcool, sem sinais de outros entorpecentes.
Ausência de Sinais de Violência
Adalberto foi encontrado morto sem sua calça e tênis, mas ainda portava objetos pessoais como seu capacete e aliança, o que adiciona peculiaridade ao caso. Não havia lesões visíveis que indicassem violência direta, com exceção de arranhões menores, originados de uma causa ainda desconhecida.
Os investigadores descartam ferimentos típicos de lutas ou quedas graves, e começam a considerar a asfixia como uma causa possível. Além dos exames físicos, estão em análise o conteúdo do celular de Adalberto e as imagens de uma câmera que ele usava acoplada ao capacete no dia dos eventos.