Governo da Indonésio revela detalhes de como será a remoção do corpo de jovem brasileira

  • A morte de Juliana Marins, uma jovem de 26 anos originária de Niterói, Rio de Janeiro, gerou grande comoção no Brasil. Juliana faleceu após cair durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, sendo encontrada sem vida após quatro dias de buscas intensivas, em um local 600 metros abaixo do caminho principal.

    Juliana estava em uma jornada pela Ásia desde fevereiro, e seu trágico desaparecimento acionou uma ampla mobilização de familiares, autoridades e voluntários de diversos países através das redes sociais.

    As equipes de resgate estão agora focadas na complexa tarefa de extrair o corpo da montanha. O governo indonésio planeja realizar esta operação ao amanhecer do dia 25 de junho, citando a baixa visibilidade e os perigos do terreno como principais desafios.

    Voluntários e funcionários da Defesa Civil estão posicionados em dois locais estratégicos, a 400 e 600 metros de profundidade, facilitando o acesso ao corpo de Juliana. A remoção será feita usando uma maca, sendo cuidadosamente trasladada até o posto de Sembalun, e de lá, o corpo será levado por aeronave para o Hospital Bayangkara para subsequente repatriação, com suporte do consulado brasileiro no processo.

    Um voluntário foi crucial para localizar Juliana, enfrentando as adversidades geográficas e climáticas da região.

    A família da falecida aguarda a chegada de seu corpo para providenciar as cerimônias fúnebres no Brasil. Este trágico evento destaca a vital importância da segurança durante travessias em trilhas de grande complexidade e a necessidade de acompanhamento por guias experientes.

    O trágico fim da jornada de Juliana, repleta de sonhos e expectativas, serve agora como um doloroso alerta para os riscos enfrentados por trilheiros ao redor do mundo.

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