Justiça decreta prisão preventiva de professora que machucou aluno com pilha de livros

  • Justiça decreta prisão preventiva de professora que machucou aluno com pilha de livros

    Na cidade de Palmeira das Missões, RS, Leonice Batista dos Santos, uma professora de 49 anos, foi detida preventivamente acusada de agredir um aluno de apenas 4 anos de idade. O incidente ocorreu numa escola particular em Caxias do Sul na segunda-feira, dia 18.

    Um vídeo de segurança mostra a professora atingindo o menino com uma pilha de livros. Após o ato, ela procedeu limpando a boca do garoto e o levou para fora da sala, instruindo-o a 'lavar tua boca'.

    Detalhes da Investigação e Condição do Aluno

    A investigação do caso está sendo conduzida pela delegada Thalita Giacomiti Andriche, que considera o caso como maus-tratos com lesão corporal grave, e não descarta a possibilidade de tortura. Durante o interrogatório, Leonice optou por se manter em silêncio, com a presença de seu advogado, que adiantou que pediria um habeas corpus.

    De acordo com informações do pai da criança, o aluno sofreu a perda de um dente e teve outros cinco afetados, necessitando de tratamento ortodôntico. Atualmente, ele se alimenta somente de purês e líquidos, ingeridos por meio de um canudo, e apresenta sinais claros de medo e trauma psicológico. Os pais foram inicialmente informados pela professora que o menino teria caído no banheiro, mas, diante da gravidade das lesões, buscaram mais informações até obterem acesso às imagens que confirmaram a agressão.

    Ações da Escola e Suporte à Família

    A Escola Infantil Xodó da Vovó, onde ocorreu o incidente, desligou a professora de suas funções após visualizar as gravações e notificou as autoridades policiais. A diretoria da escola prestou auxílio aos pais na realização do boletim de ocorrência e na entrega do vídeo às forças policiais.

    Em comunicado oficial, a escola manifestou profundo pesar pelo ocorrido e reafirmou seu compromisso com a segurança dos alunos, apoiando a família do menino afetado. O pai da criança declarou em busca de justiça: 'Quero que ela vá presa. O mais difícil é ver meu filho tendo que comer de canudo. Isso não se faz com um inocente'. O inquérito policial continua e aguarda-se a conclusão com base nos laudos periciais.

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