Luto na música: falece Nana Caymmi; cantora foi apoiadora de Jair Bolsonaro e até fez jingle para político

  • Nana Caymmi, uma das mais celebradas vozes da música popular brasileira, veio a falecer na quinta-feira, 1º de maio, aos 84 anos, na cidade do Rio de Janeiro. A cantora estava recebendo tratamento para uma arritmia cardíaca na Casa de Saúde São José, em Botafogo, desde agosto de 2024.

    Após nove meses de internação, durante os quais ficou na UTI, Nana enfrentou várias comorbidades. A morte foi anunciada por seu irmão, Danilo Caymmi, através de um vídeo nas mídias sociais, onde expressou o choque e a tristeza da família com a perda.

    "Brasil perdeu uma das maiores intérpretes de sua história musical," afirmou Danilo, revelando o peso da partida de Nana para a cultura nacional.

    Carreira e legado de Nana Caymmi

    Nascida no Rio de Janeiro, em 29 de abril de 1941, filha do icônico Dorival Caymmi e da cantora Stella Maris, Nana construiu uma trajetória artística brilhante ao longo de seis décadas. Lançou vários álbuns marcantes, como 'Nana Caymmi' (1975), 'Voz e Suor' (1983), em colaboração com o pianista César Camargo Mariano, e 'Bolero' (1993), um de seus trabalhos mais influentes.

    Atuação política e opiniões

    Nana Caymmi também foi conhecida por suas posições políticas. Participou do jingle de José Serra em 2002 e, mais tarde, expressou apoio a Jair Bolsonaro em 2019, o que ela considerou uma mudança positiva, conforme entrevista à Folha de S. Paulo. Suas opiniões políticas provocaram discussões e mostraram seu engajamento além da música.

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