Moleira do bebê: onde elas ficam localizadas e quais as precauções principais que os pais precisam ter

  • Um recém-nascido tem características específicas na estrutura craniana que se diferenciam das de um adulto, devido ao fato de que o crânio não é completamente formado ao nascimento. Existem áreas chamadas fontanelas, conhecidas popularmente como 'moleiras', que são espaços onde não há presença óssea.

    Essas regiões ajudam a durante o parto ao funcionar como amortecedores e facilitar a passagem pela via de nascimento. Com o passar do tempo, as moleiras se fecham naturalmente, usualmente a moleira posterior se fecha entre um e dois meses de idade, e a anterior entre sete e dezenove meses.

    Impacto das moleiras no desenvolvimento

    Famílias frequentemente preocupam-se com o fechamento precoce da moleira, porém os profissionais de saúde enfatizam que não há correlação direta com o crescimento do crânio da criança. Uma condição chamada craniossinostose pode alterar a formação do crânio, mas é importante notar que ela é detectável desde o nascimento e não deve ser confundida com o fechamento normal das moleiras.

    Recomendações para o cuidado com as moleiras

    Os pais devem observar a moleira regularmente, que normalmente deve estar plana ou levemente pulsátil, evitando posições fundas ou elevadas. Variações podem sugerir a necessidade de uma avaliação médica, podendo indicar até mesmo desidratação. É crucial evitar o contato da cabeça do bebê com objetos pontiagudos e, em caso de acidentes, procurar assistência médica para garantir a segurança e saúde do bebê.

    Tags
    bebêsmoleirasaúde infantildesenvolvimento infantilcraniossinostosecuidados com o bebê
    COMMENTA