Morte de jornalista da Band é confirmada e gera enorme comoção

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    O cenário jornalístico e o mundo do rock no Brasil estão de luto pela morte de Luiz Antonio Mello, aos 70 anos, vítima de uma parada cardíaca durante um exame de ressonância.

    Internado para tratar uma pancreatite em um hospital de Niterói, Mello encerra uma carreira distintiva marcada por sua influência na cultura e inovações no jornalismo impresso e musical.

    Conhecido como LAM, seu trabalho na Rádio Tupi, no Jornal do Brasil e no jornal Última Hora foi relevante, mas foi na Fluminense FM, com o programa Maldita em 1981, que ele se tornou um nome nacional. O programa revolucionou o rádio e foi fundamental para o sucesso de grandes bandas de rock do Brasil, como Legião Urbana e Barão Vermelho.

    A criativa carreira de Mello também incluiu uma fase no cinema, com o lançamento do filme “Aumenta que é Rock’n Roll”, inspirado em suas obras. Após deixar a Fluminense em 1985, ele se aventurou em outras áreas da comunicação, incluindo a direção de TV e produção musical.

    Mello também foi um autor prolífico, escrevendo sobre jornalismo, cultura, e ficção. Era editor do jornal A Tribuna do Rio de Janeiro até seus últimos dias, sempre mantendo sua perspectiva crítica e inventiva.

    Seu impacto foi tão significativo que a Prefeitura de Niterói decretou três dias de luto oficial. O prefeito Rodrigo Neves enalteceu sua inestimável contribuição para o jornalismo e a música brasileira.

    A morte de Luiz Antonio Mello deixa um vazio no jornalismo cultural e na história do rádio brasileiro, mas seu legado segue vivo entre aqueles que foram tocados por sua ousadia e inovação.

    Informações sobre o velório e sepultamento ainda não foram divulgadas.

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