Na madrugada da última quarta-feira, um caminhoneiro causou tumulto ao dirigir seu caminhão contra as instalações de um posto da Polícia Rodoviária Federal localizado na BR-060, Distrito Federal. O motorista, que aparentava estar embriagado, atingiu viaturas estacionadas sem provocar ferimentos em ninguém.
As autoridades apuraram que a motivação do caminhoneiro estava ligada a um descontentamento com o processo judicial contra o ex-presidente Bolsonaro, acusado de crimes que ameaçam o Estado Democrático de Direito. Ele defendeu suas ações como um ato de protesto contra a possibilidade de prisão de Bolsonaro.
Após ser detido, vídeos do caminhoneiro circularam nas redes sociais, onde ele reitera sua oposição ao julgamento do ex-presidente.
Veja o vídeo aqui.
"Sou terrorista (...) Revoltado que os caras querem prender Bolsonaro", disse o motorista no vídeo, confirmando que sua ação foi intencional ao ser questionado.
Diante dos fatos, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, expressou preocupação com o incidente, assinalando a necessidade de investigar se o ato foi um evento isolado ou parte de maior articulação. "A ação de jogar uma carreta contra um posto da PRF como um ato terrorista preocupa as autoridades", comentou.
O diretor-geral da PRF, Fernando Oliveira, também comentou o episódio, reforçando a resiliência da corporação frente a ameaças. "Nenhuma ameaça vai diminuir a força da PRF", assegurou.