Mulher pede para deixar o emprego em posto; ela disse que foi pressionada para usar legging e cropeed

  • Uma trabalhadora de posto de combustíveis, que se viu obrigada a usar legging e cropped como uniforme, procurou o sindicato para orientações jurídicas. De acordo com Sérgio da Silva Pessoa, advogado do sindicato, a mulher estava bastante abalada. Ela relatou inicialmente problemas com o FGTS e posteriormente a pressão para aceitar o novo uniforme estabelecido pela gestão do posto.

    Representando o Sindicato dos Empregados em Postos de Combustíveis de Pernambuco, o advogado declarou que a funcionária lhe apresentou tanto o fardamento antigo quanto o novo, apontando que o uso da legging a fazia se sentir desconfortável, e que as relações com os gestores se deterioraram após a mudança de uniforme.

    Segundo informações do sindicato, a trabalhadora expressou o desejo de deixar o emprego, pois não aguentava mais a pressão constante. A exigência do padrão de vestuário tornou-se uma fonte contínua de estresse, levando-a a buscar suporte para uma saída que preservasse seus direitos trabalhistas.

    Pedido de rescisão indireta

    A empregada fez um pedido de rescisão indireta, acusando a empresa de falta grave. O advogado explicou que esse tipo de rescisão assegura benefícios como férias, décimo terceiro salário, FGTS e um adicional de 40% de multa. A frentista foi afastada do trabalho desde outubro e aguarda o resultado do processo, durante o qual relatou uma melhora significativa em sua saúde mental.

    Declarações de outras empregadas

    O problema não se restringia a uma única empregada. Outras funcionárias foram afetadas por mudanças semelhantes subsequente à troca de gestão do posto em setembro. Elas relataram que também foram coagidas a aceitar o novo uniforme, e algumas chegaram a ser demitidas por recusarem-se a usar as leggings. O sindicato continua acompanhando e apoiando os casos reportados.

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