Em uma ação decisiva ocorrida na noite de sábado, a Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro e o Ministério da Justiça e Segurança Pública intervieram para prevenir um perigoso ataque durante o concerto da renomada artista internacional Lady Gaga, realizado na famosa Praia de Copacabana. A operação impediu um plano que ameaçava a segurança de milhares de espectadores com o uso de explosivos.
O espetáculo, que reuniu uma enorme quantidade de fãs, estava na mira de extremistas que utilizavam a internet para disseminar ideias radicais e promover a violência contra grupos minoritários, incluindo a comunidade LGBTQIAPN+ e jovens.
Detalhes da Operação 'Fake Monster'
Denominada 'Fake Monster', em uma referência aos fãs de Lady Gaga, conhecidos como 'Little Monsters', a operação teve como alvo um grupo organizado que fomentava ódio online. Esses indivíduos incentivavam práticas prejudiciais como automutilação e pedofilia para atrair e radicalizar jovens em busca de reconhecimento nas redes sociais.
Intervenção Policial Preventiva
As autoridades, alertadas sobre os planos de ataque que incluíam artefatos caseiros e coquetéis molotov, executaram 15 mandados de busca e apreensão, abrangendo nove municípios de quatro estados diferentes. Um adolescente de 16 anos foi apreendido no Rio de Janeiro, confessando a criação de perfis online voltados para a propagação do ódio, embora negasse envolvimento direto com a ação terrorista. O líder do grupo foi detido e está enfrentando acusações graves ligadas ao terrorismo, conforme reportagem do Estadão.