Cláudia Fernanda Tavares, professora, foi recolhida à prisão este fim de semana por determinação do Superior Tribunal de Justiça. Inicialmente, ela estava em liberdade para responder ao processo desde agosto de 2023, mas a decisão foi alterada pela Corte.
O incidente que levou à sua prisão ocorreu em novembro de 2022 na localidade de Lacerdópolis, em Santa Catarina. Cláudia é acusada de assassinar seu marido, Valdemir Hoeckler, de 52 anos, ocultando o corpo dele dentro de um freezer.
Antes de se apresentar à autoridade policial, Cláudia divulgou um vídeo em redes sociais, expressando seu respeito pela decisão judicial. “Que a Justiça seja feita“, ela comentou, resignada.
Argumentos da Defesa
Matheus Molim, advogado de Cláudia, anunciou que recorrerá da decisão do STJ. Ele aponta que sua cliente foi vítima de duas décadas de violência e humilhações por parte do marido.
“Ela precisou matar para não morrer“, declarou o advogado, ressaltando o relacionamento abusivo enfrentado por Cláudia. A defesa argumenta que essa dinâmica deve ser considerada no julgamento.
Ocultação do Corpo
As investigações indicaram que Cláudia sedou o marido antes de amarrá-lo e sufocá-lo com uma sacola plástica. Posteriormente, ela escondeu o corpo no freezer, cobrindo-o com refrigerantes para camuflar o ocorrido.
A autora confessou o crime às autoridades e se entregou voluntariamente. O caso continua sob sigilo, conforme informações do STJ.
