O caso do empresário Adalberto Amarillo dos Santos Júnior, encontrado morto no Autódromo de Interlagos após um evento de motociclistas, continua a ser um enigma para a polícia, que trabalha intensamente para esclarecer as circunstâncias dessa perda trágica. A natureza não violenta da cena prévia à morte sugere que talvez ele tenha sido colocado inconsciente no buraco onde foi achado, destituído de parte de suas vestimentas.
Além das circunstâncias suspeitas no local do falecimento, sabe-se que Adalberto consumiu álcool e maconha naquela noite, elementos que podem ter levado a um atrito com algum dos seguranças. Atualmente, as investigações giram em torno dos funcionários de segurança que trabalhavam no evento.
Monitoramento e falta de câmeras
Um ponto crucial no trabalho investigativo é a falta de câmeras de segurança no local exato onde o corpo foi descoberto, uma ocorrência peculiar dado que outras áreas do autódromo são bem monitoradas. Esta ausência leva a crer que as câmeras possam ter sido removidas propositalmente após o incidente.
Análise de evidências
O veículo de Adalberto também foi encontrado com resquícios de sangue, uma evidência que está sendo examinada detalhadamente para verificar a possibilidade de agressão física ou tentativa de camuflagem de evidências. Os resultados vindos do Instituto Médico Legal serão essenciais para esclarecer a sequência de eventos.
Como próximos passos, espera-se o depoimento dos seguranças contratados para a ocasião, cujas informações poderão confirmar ou descartar a participação direta de algum profissional da segurança no óbito de Adalberto. Com investigações em curso, o caso é considerado um potencial homicídio.