As investigações sobre a morte do empresário Adalberto Amarilio Junior ganharam uma nova pista quando peritos confirmaram que o sangue encontrado em seu carro era dele e de uma mulher ainda não identificada. Essa descoberta adicionou um novo nível de complexidade ao já misterioso caso, que agora seguirá sob sigilo judicial.
O laudo, que foi finalizado e entregue na última quinta-feira, examinou três amostras de sangue. No entanto, não determinou o momento exato do sangramento, deixando em aberto a possibilidade de que as manchas não estejam diretamente ligadas ao crime. Será coletada uma amostra de DNA da esposa do empresário para mais análises.
Outro ponto esclarecido durante as investigações foi a possibilidade de ter ocorrido uma relação sexual antes da morte de Adalberto. Um exame de PSA resultou positivo, mas segundo o delegado Fernando Ellian, esse achado não confirma este cenário.
“Após uma asfixia pode haver a saída desses líquidos. É isso que apontou o exame. Não há indícios de relação sexual nos autos, por ora”, esclareceu o delegado, afastando a hipótese de violência sexual contra o empresário.
Foi confirmado que Adalberto não sobreviveu após sofrer asfixia, mas ainda é incerto se o falecimento ocorreu antes ou depois de seu corpo ser depositado no local onde foi encontrado.
Em uma reviravolta, um amigo de Adalberto, anteriormente sob suspeita, teve sua condição alterada para testemunha do caso após análise de seu extenso depoimento e confirmação do seu álibi.
O mistério em torno da morte de Adalberto segue sendo investigado, e as autoridades informaram que mais detalhes serão revelados conforme o caso evolui.