O caso do pequeno Arthur, que faleceu em agosto, ganhou desenvolvimentos recentes com a prisão temporária de sua mãe, Lauriza, e seu padrasto na última quarta-feira em Belo Horizonte. A Polícia Civil divulgou novos dados sobre o incidente.
Segundo Evandro Radaelli, da 2ª Delegacia Especializada em Investigação de Homicídios Barreiro, Lauriza possui registros de prisões anteriores por tráfico de drogas. Enquanto isso, o pai biológico de Arthur está preso por delitos similares, mas não está envolvido na morte do garoto. Por outro lado, Deivison, o padrasto presente no momento das agressões, não tem antecedentes criminais.
“A mãe já tem três prisões em flagrante por tráfico de drogas na cidade de Betim nos anos de 2022 e 2023. O pai biológico, que não tem envolvimento na morte, cumpre pena por tráfico de drogas. O padrasto não tinha passagens”, informou Radaelli.
Mãe tem tatuagem com nome do filho
Um aspecto surpreendente no trágico evento é que Lauriza, que admitiu ter agredido Arthur, tem uma tatuagem com o nome dele. Apesar de jovem, ela tem mais dois filhos, que agora estão sob cuidado do Conselho Tutelar após o falecimento de Arthur.
Confissão da mãe, negação do companheiro
Durante o depoimento, Lauriza confessou ter agredido o filho no dia 22 de agosto sob influência de cocaína, alegando que Deivison estava em casa naquele momento. Deivison, contudo, nega qualquer participação no ocorrido.
O processo de investigação continua e a necropsia do corpo de Arthur é crucial para determinar a causa exata de sua morte. Lauriza e Deivison estão detidos em unidades prisionais separadas, aguardando a conclusão das investigações e o subsequente julgamento.