O caso de Adalberto Amarilio dos Santos Junior, encontrado morto num buraco no Autódromo de Interlagos, ainda está envolto em mistérios. A polícia segue investigando para esclarecer o que aconteceu.
No seu primeiro relato, Rafael, que estava com Adalberto durante o evento, mencionou que ambos consumiram maconha adquirida de desconhecidos e que Adalberto ingeriu cerca de oito copos de cerveja, mostrando-se extremamente agitado após. No entanto, a delegada Ivalda Aleixo destacou que este depoimento está incompleto, identificando a necessidade de mais informações.
Delegada identifica falhas e omissões
A delegada Ivalda Aleixo, à frente do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), considerou o depoimento de Rafael como inconsistente, indicando que há omissões importantes que podem ser cruciais para desvendar o caso.
Rafael relatou que, junto com o consumo de álcool, Adalberto usou maconha oferecida por desconhecidos, o que o tornou muito agitado. A delegada estranhou essa reação, pois normalmente essas substâncias tendem a sedar o sistema nervoso.
Polícia solicita mais depoimentos
Devido às incoerências apresentadas, a polícia chamou Rafael para um novo depoimento no Departamento de Homicídios, na tentativa de obter mais informações claras sobre os momentos que antecederam a tragédia. A investigação enfrenta desafios, como a falta de câmeras de segurança no local, dificultando o esclarecimento dos eventos que levaram à morte de Adalberto.