Professor é preso suspeito de abusar de crianças de 4 anos em escola pública

  • Na cidade de Patos de Minas, interior de Minas Gerais, a Polícia Civil abriu uma investigação contra um professor de 49 anos, atuante em uma escola municipal, por supostos abusos sexuais contra crianças de apenas 4 anos de idade. As investigações iniciaram após uma das mães das crianças perceber mudanças comportamentais significativas e sinais de violência na filha, que também apresentava vermelhidão na área íntima.

    O incidente foi descoberto na última quinta-feira. A menina, após ser levada para cuidados médicos no Hospital Regional, relatou abusos cometidos pelo seu professor, que usava objetos pontiagudos como lápis e faca durante os abusos e ainda a ameaçava. Médicos confirmaram lesões e iniciaram o tratamento com o coquetel anti-HIV. A criança implicou o professor de música em abusos contra outro menino e uma menina durante intervalos escolares.

    Procedimentos da polícia e respostas institucionais

    Elementos da Polícia Militar se dirigiram à instituição para dialogar com a diretoria, que se mostrou alheia às acusações. Ademais, as visitas às residências de outras duas crianças mencionadas levaram ao conhecimento de casos similares, incluindo reclamações de dor e um caso de infecção urinária. Apesar da ausência de relatos diretos de abuso, a seriedade das condições levou a encaminhamentos adicionais para exames hospitalares.

    O suspeito foi encontrado pela polícia no centro da cidade e encaminhado à delegacia, onde negou todas as acusações. Frente aos fatos, a Prefeitura de Patos de Minas publicou uma nota repudiando as ações e afastou o professor durante a investigação conduzida pela Corregedoria.

    Defesa do acusado

    O advogado do professor, Alexandre Guimarães Filho, declarou que, apesar da condução para depoimento, seu cliente foi liberado devido à insuficiência de provas concretas e manifestou preocupação com ameaças sofridas pelo mesmo nas redes sociais. Enquanto isso, a Polícia Civil mantém o caso sob sigilo, seguindo sua investigação com acompanhamento do Conselho Tutelar.

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