Instantes antes de um trágico acidente que resultou na morte da psicóloga Juliana, de 27 anos, um clima de festividade tomava conta do balão em Boituva, São Paulo. Durante o passeio, Gabrielle Rosa foi pedida em casamento, uma ocasião que, infelizmente, foi marcada posteriormente por um desastre.
"No vídeo do meu noivado, ela [Juliana] aparece rindo, compartilhando nossa felicidade", disse Gabrielle, uma das sobreviventes, lamentando a perda. Embora o evento celebrasse o amor, problemas técnicos interromperam bruscamente a celebração.
Após enfrentar fortes ventos, o piloto do balão, Fábio Salvador Pereira, foi forçado a realizar um pouso forçado. A aterrissagem foi tão violenta que o balão quicou em laranjais, causando múltiplas fraturas em Juliana, que veio a falecer após ser socorrida. Pereira, que só tinha autorização para voos privados, foi preso sob acusação de homicídio culposo.
O caso ainda está sob investigação, e após o incidente, medidas foram adotadas pela prefeitura para aumentar a segurança de voos de balão exigindo que as empresas avisem com quatro horas de antecedência sobre qualquer voo. Enquanto isso, tanto o viúvo de Juliana quanto Gabrielle buscam justiça, questionando a fiscalização e referindo-se a acidentes passados semelhantes.