Luana Lopes Lara, uma brasileira de apenas 29 anos, alcançou um feito impressionante ao entrar para a lista dos super ricos e tornar-se a bilionária mais jovem do planeta. Luana é cofundadora da Kalshi, uma empresa de comunicação que, após receber um investimento de um bilhão de dólares, viu seu valor de mercado saltar para US$ 11 bilhões, elevando seu patrimônio pessoal para US$ 1,3 bilhão.
Este notável título destaca Luana como a mulher mais jovem a construir uma fortuna dessa magnitude por conta própria, sem depender de heranças. A rodada de investimentos atraiu figuras proeminentes do setor de tecnologia, consolidando a robustez do negócio iniciado por ela e pelo sócio, Tarek Mansour.
Desde seus dias de balé até sua imersão no mercado de tecnologia, a jornada de Luana está repleta de transições significativas.
Gosto pela ciência
Durante a adolescência, Luana se dedicou ao balé na Escola de Teatro Bolshoi, conciliando longas horas de ensaios com seus estudos regulares. Apesar da agenda apertada, ela se destacava em competições acadêmicas, como a Olimpíada Brasileira de Astronomia e a Olimpíada de Matemática de Santa Catarina, mostrando uma forte inclinação para a disciplina e o aprendizado.
Após concluir sua fase escolar, Luana experimentou a vida de bailarina profissional na Áustria, mas logo percebeu que queria seguir outro caminho.
Mercado financeiro
A busca por novos desafios a levou aos Estados Unidos, onde ela estudou ciência da computação no MIT. Durante seus estágios, ela teve a oportunidade de trabalhar em grandes instituições financeiras como Bridgewater Associates e Citadel, aprofundando seu conhecimento do mercado financeiro.
Foi no MIT que ela conheceu Tarek Mansour, e a amizade entre eles cresceu enquanto realizavam estágios simultâneos em Nova York. Com o tempo, suas discussões sobre as incertezas do mercado fomentaram a ideia que viria a ser a Kalshi.
A ideia que originou a Kalshi
Inspirados pela vontade de inovar, eles conceberam uma plataforma que permitiria às pessoas negociar previsões sobre eventos cotidianos, como eleições, esportes ou acontecimentos culturais. O conceito era simples: transformar estes eventos em mercadorias negociáveis.
Em 2019, a dupla foi aceita pela Y Combinator, uma das mais prestigiadas aceleradoras do mundo, e desde então, a Kalshi tem atraído cada vez mais investidores e crescido exponencialmente. A startup, que já valia US$ 2 bilhões em junho, alcançou US$ 5 bilhões pouco tempo depois e, na última rodada, mais que dobrou seu valor, chegando a US$ 11 bilhões.
Família, foco e um futuro em expansão
Luana frequentemente credita seu suporte familiar, especificamente a sua mãe, professora de matemática, e seu pai, engenheiro elétrico, como fundamentais para seu sucesso. Esta sólida base de disciplina, lógica e dedicação ao aprendizado tem acompanhado Luana desde seus primeiros passos no balé até sua trajetória atual. Com Mansour, Luana mantém aproximadamente 12% da empresa, o que os posiciona entre os bilionários mais jovens e influentes no mundo da tecnologia e das finanças.