Flávia Cintra, uma jornalista bem conhecida pela audiência da Globo, revolucionou a forma como muitos veem a vida após um acidente que a deixou tetraplégica aos 18 anos. Durante uma edição do programa Fantástico, ela relembrou as inúmeras barreiras que enfrentou na época, destacando a falta de acessibilidade com a frase 'Foi duro'.
'Corta para 32 anos depois, já acostumada com minha nova identidade de cadeirante, encarei o desafio de testar o primeiro exoesqueleto desenvolvido especialmentepara tetraplégicos como eu', contou Flávia. 'Foi arrebatador', declarou.
Inovação e Esperança
Em paralelo, a matéria trouxe um foco em uma recente pesquisa que alimenta esperanças para indivíduos com lesões na medula espinhal. O trabalho, conduzido por cientistas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), centra-se no desenvolvimento de uma proteína sintética conhecida como polilaminina, que mira um futuro tratamento para esse tipo de trauma. Atualmente, não há técnicas efetivas que revertam completamente esses danos.
A polilaminina, um substituto laboratorial da laminina, é crucial durante o desenvolvimento embrionário para a formação e ligação dos neurônios, vital para o sistema nervoso. Os pesquisadores sugerem que essa inovação biológica poderia fomentar uma regeneração similar em pacientes lesionados, abrindo potenciais caminhos para a recuperação de movimentos e, consequentemente, melhor qualidade de vida — embora os estudos ainda estejam em fase experimental.
Visão de Futuro
Em suas palavras no Fantástico, que também podem ser assistidas na Globoplay e no portal G1, Flária Cintra expressou um misto de esperança e reflexão: 'Será que em alguns anos quem sofrer um acidente como o meu não vai mais ficar tetraplégico? Que seja assim', ponderou a jornalista.