A Polícia Civil de São Paulo fez um pedido ao Instituto Médico Legal (IML) para realizar uma reconstituição do assassinato da adolescente Vitória Souza, de 17 anos, visando esclarecer minuciosamente o caso.
Essa solicitação ocorre em meio a novas incertezas que surgiram na investigação, especialmente após a defesa do suspeito, Maicol Santos, contestar a confissão que ele prestou anteriormente.
O caso foi considerado quase resolvido com a detenção e confissão de Maicol, porém, com o aparecimento de inconsistências, as investigações foram retomadas. A defesa argumenta que Maicol foi coagido a admitir o crime e questiona a legalidade dos métodos policiais utilizados, incluindo a realização de um exame psiquiátrico sem ordem judicial.
A Secretaria da Segurança Pública (SSP) defendeu os procedimentos adotados, alegando que estes estão de acordo com o Código de Processo Penal.
Divergências entre a versão de Maicol e os laudos periciais são uma preocupação adicional. Segundo o suspeito, ele provocou dois ferimentos de faca em Vitória, enquanto o laudo indicou três. Além disso, ele relatou ter enterrado o corpo, que, contudo, foi encontrado em uma cova rasa e exposta.
Essas contradições levaram à decisão por uma reconstituição detalhada do crime, com o intuito de esclarecer os fatos com precisão e verificar a autenticidade das versões apresentadas.
O trágico assassinato de Vitória continua a gerar reviravoltas significativas, com vários suspeitos sendo investigados até a focar em Maicol, que agora é considerado o principal suspeito.
Diante deste cenário, a polícia está sendo especialmente cautelosa em sua investigação para assegurar que a justiça seja feita de forma correta e transparente.