Em novembro de 2021, um trágico acidente aéreo em Minas Gerais resultou na morte da cantora Marília Mendonça, de seu tio e assessor Abicieli Silveira Dias Filho, do produtor Henrique Ribeiro, do piloto Geraldo Martins de Medeiros Júnior e do copiloto Tarcísio Pessoa Viana. O evento ocorreu após a aeronave colidir com uma linha de transmissão de energia próxima a uma cachoeira.
Na sequência do evento trágico, houve um debate sobre a alocação do seguro da aeronave, cujo valor total era de US$ 1 milhão, aproximadamente R$ 5,4 milhões. Segundo informações, a MAPFRE destinou US$ 200 mil para cada vítima. Contudo, grande parte do montante designado a Marília Mendonça foi direcionada para seu filho, Léo, com base em um acordo judicialmente aprovado.
A mãe de Marília, Dona Ruth, que atuou como representante legal de Léo, frisou que apesar de sua posição, não recebeu valores em seu nome e que o dinheiro foi depositado em uma conta judicial controlada pelo pai de Léo, Murilo Huff, e sob fiscalização judicial.
Reações das outras famílias
Os critérios de partilha geraram desconforto e críticas entre os parentes das demais vítimas. Vitória Drumond Medeiros, filha do piloto, criticou a divisão por considerá-la “injusta”, defendendo que todos os envolvidos, por estarem trabalhando junto à agenda de Marília, mereciam igual consideração na distribuição do seguro.
Posicionamento da MAPFRE
A seguradora MAPFRE defendeu-se alegando que o procedimento de divisão foi conduzido com base em critérios técnicos e jurídicos rigorosos, com a aprovação e acordo formal de todas as partes e homologação judicial. A MAPFRE destacou que a decisão foi consensual entre os envolvidos e formalizada legalmente, conforme notificado ao portal UOL.