O rapper Hungria, de 34 anos, continua em tratamento intensivo na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital DF Star, em Brasília. Ele foi internado após apresentar sintomas sérios, como dores de cabeça agudas, náuseas, vômitos e visão embaçada, que são indicativos de intoxicação por metanol. Testes preliminares apontaram para acidose metabólica, um estado grave que demanda resposta médica imediata.
Para combater a possível intoxicação, os médicos iniciaram procedimentos de hemodiálise e administraram etanol, conhecido como antídoto para este tipo de caso. Atualmente, Hungria está consciente, orientado e respira sem ajuda de aparelhos, mas ainda não há previsão para sua liberação do hospital. Ainda está em investigação a procedência da bebida que causou a suspeita de intoxicação, e a Polícia Civil do Distrito Federal está conduzindo o caso.
Posição do Ministro da Saúde
Em uma coletiva de imprensa, o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, chegou a confirmar a intoxicação por metanol, mas, pouco tempo depois, corrigiu a informação, declarando que os testes ainda estavam sendo processados e que não havia um laudo definitivo. Esse incidente provocou debates sobre a eficácia da comunicação em temas sensíveis de saúde pública.
Segundo comunicado da equipe de Hungria, ele teria bebido vodca na residência de amigos em Vicente Pires e foi o único a apresentar reações adversas, levantando suspeitas sobre a adulteração da bebida, cuja origem ainda não foi determinada se é do Distrito Federal ou de São Paulo, onde ocorreram casos recentes de contaminação por metanol.
Continuidade da Investigação
A 1ª Delegacia de Polícia Civil do DF iniciou um inquérito para investigar o incidente como uma "possível intoxicação por metanol". A bebida ingerida por Hungria está sendo analisada, e os resultados dos exames devem guiar as próximas etapas das apurações enquanto o cantor permanece sob cuidado intensivo.