Após laudos, delegado coloca fim a um mistério na morte de empresário no Autódromo: ‘a gente sabe que…’

  • A investigação policial sobre a morte de Adalberto Amarilio Júnior foi elucidada em uma coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira pela Polícia Civil de São Paulo. O delegado Rogério Thomaz apresentou os resultados dos laudos periciais, destacando que, embora os testes toxicológicos tenham vindo negativos para álcool, é certo que a vítima havia consumido bebida alcoólica no dia em que desapareceu.

    “A gente sabe que ele consumiu bebida alcoólica, mas a gente não tem o horário exato que ele consumiu”, explicou o delegado durante a coletiva. Ele comentou esse fato em resposta às dúvidas surgidas devido à discrepância entre os depoimentos das testemunhas e os resultados do laudo toxicológico, que não mostrou vestígios de álcool no organismo de Adalberto. A possibilidade levantada é que o álcool tenha sido completamente metabolizado antes da sua morte.

    Asfixia foi a causa da morte

    Além disso, os exames indicaram que Adalberto sofreu asfixia, com possíveis sinais de ter sido submetido a um golpe de estrangulamento, como o mata-leão, dado as lesões encontradas em seu pescoço. Esses achados direcionam as investigações para um cenário de homicídio, afastando a hipótese de uma morte acidental.

    O empresário foi descoberto em um buraco de construção dentro do Autódromo de Interlagos, onde ocorria um evento de motociclistas, no dia em que desapareceu. Até o momento da coletiva, a perícia ainda não havia definido se Adalberto já estava morto quando foi colocado no buraco.

    Incertezas sobre o momento exato da morte

    A polícia continua investigando para determinar a exata cronologia dos eventos. O local onde o corpo foi encontrado sugere que Adalberto foi colocado lá após ter sido imobilizado ou já estar morto. As investigações estão agora sob sigilo e sendo conduzidas pelo DHPP, que segue ouvindo testemunhas e realizando exames adicionais para esclarecer completamente o caso.

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