O Vaticano confirmou que 133 cardeais aptos a votar já chegaram a Roma para um período de isolamento rigoroso, preparando-se para o conclave que decidirá o próximo papa. A votação está agendada para iniciar na próxima quarta-feira (7), realizando-se na Capela Sistina, conforme as normas da Igreja Católica.
Os cardeais, durante o conclave, estarão confinados, sem qualquer contato com o mundo externo, acomodados na Casa de Santa Marta. O conclave é regido pela Constituição Apostólica Universi Dominici Gregis, que dita as regras para a eleição do papa.
Fumaça sinalizará novo papa
Com um leque geográfico impressionante, os eleitores provêm de 71 países, refletindo a globalidade da Igreja Católica. Para eleger um novo papa, é necessária uma maioria de dois terços, ou seja, pelo menos 89 dos 133 votos.
A preparação da Capela Sistina para o conclave incluiu a instalação de uma chaminé que informará o mundo sobre o resultado das votações: fumaça preta significa que nenhum papa foi escolhido, enquanto fumaça branca anuncia a escolha de um novo líder espiritual.
Cardeais brasileiros nas eleições
No Conclave de 2025, o Brasil é representado por sete cardeais, sendo Dom Leonardo Ulrich Steiner, arcebispo de Manaus, citado como um forte candidato ao papado, especialmente notável por seu trabalho em prol do meio ambiente e questões sociais na Amazônia. Outro destacado é Dom Paulo Cezar Costa, arcebispo de Brasília, conhecido por sua atuação no Conselho Episcopal Latino-Americano (CELAM) e por sua participação ativa em sínodos recentes. Também entre os influentes está Dom Jaime Spengler, arcebispo de Porto Alegre e presidente atual da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).