Caseiro atacado por onça pode ter morrido de maneira instantânea e sem dor; onça ataca a cabeça da presa

  • O trágico fim de Jorge Avalo, um caseiro de 60 anos em Touro Morto, Mato Grosso do Sul, exigiu uma análise detalhada após ser vítima de uma onça-pintada enquanto colhia mel. Seu corpo foi encontrado um dia após o ataque, com a ajuda de trilhas e marcas de sangue que levaram os investigadores ao local, onde a onça ainda manipulava seus restos mortais.

    Mordida letal na cabeça

    Henrique Abrahão Charles, biólogo entrevistado pelo site Metrópoles, explicou que a técnica de ataque do animal, focada no crânio, é conhecida por causar uma morte rápida. Ele destaca que, embora isso possa ter levado à perda de consciência ou a uma morte imediata, os momentos finais poderiam ainda envolver certo desespero.

    Cinthia Martins Corbetta, mestre em Ciências Biológicas, reforça que a mordida da onça-pintada é uma das mais fortes do reino animal, geralmente resultando em inconsciência quase imediata ao visar o crânio ou a medula espinhal. Contudo, ela considera que só uma necropsia completa poderia verificar essa teoria completamente.

    Raridade dos ataques humanos

    A motivação do ataque ainda é incerta, mas poderia envolver diversos fatores como a falta de alimentos, instinto territorial, período reprodutivo ou uma reação involuntária da vítima. É importante destacar que incidentes desse tipo são muito raros na região.

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