Caso Agatha tem reviravolta e acende alerta para erro na manobra de reanimação cardiopulmonar

  • O recente laudo pericial sobre o trágico falecimento de Agatha Ester Santos Barbosa apontou que a morte foi provocada por uma execução inadequada da manobra de reanimação cardiopulmonar (RCP). José, padrasto da menina, e sua mãe, Paula, foram inicialmente detidos sob suspeita criminal.

    “A intenção dele era salvar a criança, mas, com uso excessivo de força, acabou causando a morte”, explicou a delegada Rafaella Aguiar. Na prática, o RCP em bebês deve ser feito usando-se apenas dois dedos e com uma pressão cuidadosamente medida, mas foi realizado com as mãos, resultando em lesões no tórax e ruptura do pâncreas. A investigação foi concluída e encaminhada ao Ministério Público com uma recomendação para arquivamento das acusações.

    Manobra errada pode ser fatal

    Especialistas frequentemente advertem que, mesmo com boas intenções, a aplicação errônea da RCP pode piorar o estado da vítima. Utilizar força excessiva em crianças pequenas pode causar danos internos graves, ameaçando a vida da criança.

    A Polícia Civil ressaltou a dificuldade em determinar se a manobra foi inadequadamente realizada pelo padrasto no início do socorro ou depois, na Unidade de Pronto Atendimento. No entanto, o incidente destaca a importância do conhecimento adequado sobre a técnica.

    Primeiros socorros

    Profissionais de saúde enfatizam que ter treinamento básico em primeiros socorros é crucial em situações de emergência. Esses conhecimentos permitem que familiares ou responsáveis ajam apropriadamente até que o socorro especializado chegue. Este caso realça como saber aplicar a técnica corretamente pode salvar vidas e evitar que esforços para ajudar terminem em tragédias.

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