A violência urbana, especialmente contra mulheres, tem provocado alarmes nas maiores cidades, como São Paulo. Um exemplo recente, relativo ao caso de uma professora encontrada morta, suscita mais uma vez a questão: trata-se de latrocínio ou homicídio?
A educadora, de 42 anos, foi achada sem vida em um terreno na Vila da Paz, com sinais de estrangulamento indicados por um cadarço ao redor de seu pescoço. Inicialmente, a investigação pendia para latrocínio devido ao desaparecimento do carro e do celular da vítima.
No entanto, a Polícia Civil reconsidera essa visão inicial e explora a possibilidade de homicídio. As averiguações atuais incluem a análise de vídeos de segurança e depoimentos dos familiares, reconstruindo os eventos da noite em que ela desapareceu.
Detalhes fornecidos por câmeras de segurança indicam que a professora deixou seu prédio no Jaguaré por volta das 18h50 do dia anterior ao da descoberta de seu corpo, dirigindo-se a um local onde sua esposa estava com o carro estragado. Apesar de a esposa relatar que, após o carro voltar a funcionar, foi para casa, não há registros de que a professora tenha voltado ao seu domicílio.
O vídeo sobre o caso pode ser assistido neste link.
A professora, que era muito respeitada e querida no ambiente escolar, mantinha um relacionamento estreito com sua esposa, com quem participava inclusive de terapia de casal. O caso ainda está sob investigação e ressalta a importância do reforço das políticas de segurança, especialmente no que tange à proteção das mulheres.