Detalhes mínimos podem ser decisivos em investigações criminais, como demonstrado no caso de José Marcelo Gomes de Almeida, preso por assassinar seu primo Gilberto Gomes de Oliveira. O crime, ocorrido na zona rural de Moju, Pará, foi elucidado com a ajuda de um chinelo deixado na cena do crime.
José Marcelo apresentou-se espontaneamente à polícia para reportar o homicídio, porém, seu comportamento suspeito e inconsistências em sua história levantaram dúvidas. Durante a perícia, um chinelo encontrado próximo ao corpo foi identificado como pertencente ao próprio suspeito, ligando-o diretamente ao local do crime.
Em um interrogatório subsequente, José Marcelo admitiu que, após consumirem álcool em um bar, ele e Gilberto discutiram, o que levou a uma luta corporal. José Marcelo confessou ter usado a técnica de estrangulamento 'mata-leão'. Embora tenha alegado legítima defesa, a polícia julgou que houve intenção de matar, configurando o assassinato como doloso.
A polícia continua investigando para determinar os detalhes completos do incidente, incluindo o motivo exato da briga e se havia premeditação. O caso sublinha os riscos do consumo excessivo de álcool e a complexidade das relações familiares em contextos de conflito. Além disso, evidencia a necessidade de políticas de mediação de conflitos e suporte para dependentes de álcool, particularmente em áreas mais isoladas.
O acontecimento ressalta a importância da atenção aos pequenos detalhes nas investigações de crimes e os impactos das relações interpessoais em situações extremas. Ainda não foram divulgadas informações sobre o sepultamento da vítima.