A apuração do óbito do empresário Adalberto dos Santos teve progresso significativo nesta terça-feira com a apresentação de novos depoimentos e a simulação dos trajetos que a vítima poderia ter feito no Autódromo de Interlagos, localizado na zona sul de São Paulo.
Até o momento, o caso ainda não foi solucionado e está sendo tratado como uma suspeita de assassinato pelas autoridades encarregadas. Os detetives continuam a coletar evidências para tentar esclarecer o ocorrido.
Análise e Depoimentos recentes sobre o caso de Interlagos
Em uma intensa sessão de quatro horas, quatro seguranças que estiveram de serviço no dia 30 de maio, data em que Adalberto desapareceu, foram interrogados na sede do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Os investigadores também recriaram as rotas que Adalberto poderia ter seguido dentro do Autódromo de Interlagos. Após analisar as informações, a polícia considera duas hipóteses principais: a de que Adalberto pode ter sido subjugado por um golpe de mata-leão por um segurança ou ter sido sedado pelo método conhecido como 'boa noite, Cinderela'.
Novos elementos no caso do empresário em Interlagos
Avaliações adicionais destacam outros pontos suspeitos no caso. Foram encontradas manchas de sangue em várias áreas do carro de Adalberto, como o banco traseiro e o assoalho.
Ele foi ao Festival Interlagos Motos no dia 30 de maio, acompanhado de seu amigo Rafael. Em depoimento, Rafael relatou que ambos consumiram bebidas alcoólicas e maconha durante o evento, e que Adalberto deixou o local no final da tarde para jantar com sua esposa.
O corpo de Adalberto foi achado em um buraco de três metros de profundidade em uma construção no interior do autódromo, no dia 3 de junho. Ele foi encontrado descalço e sem calças, porém, com seu celular e carteira por perto. A principal suspeita, de acordo com o laudo preliminar do IML, é que ele morreu de asfixia causada por compressão torácica.