“Detalhes intrigantes”, expõe delegada responsável pelo caso do empresário encontrado em buraco em SP

  • A descoberta do corpo de Adalberto Amarilio dos Santos Junior em uma vala no Autódromo de Interlagos apresenta detalhes que confundem as autoridades. A investigação ainda tenta conectar elementos desconexos para esclarecer o crime.

    Indícios encontrados incluem manchas de sangue no carro do empresário, indicando um possível evento violento, contrastando com a ausência de ferimentos evidentes no corpo do falecido, o que gera perplexidade entre os investigadores.

    A possível motivação para o crime também é um enigma, pois a hipótese de roubo seguido de morte enfraquece com a descoberta de que itens pessoais valiosos como carteira e celular estavam com o corpo. No entanto, itens como calças e tênis foram roubados, sugerindo talvez uma tentativa de esconder pistas.

    “Detalhes intrigantes. Não parece um roubo”, comentou a delegada encarregada do caso. Essa declaração aumenta o mistério em torno das circunstâncias da morte de Adalberto.

    Um outro aspecto investigado é a coincidência de um amigo da vítima, Rafael Albertino Aliste, que esteve com Adalberto no evento e consumiu álcool e maconha, ser assaltado no dia seguinte ao desaparecimento de Adalberto. Neste incidente, Rafael teve sua moto e celular roubados, o que pode ou não estar relacionado com o crime em questão.

    A polícia considera que Adalberto foi colocado na vala ainda vivo, porém inconsciente, sugerindo que o ataque ocorreu em outro lugar, talvez no próprio carro, e a vala foi usada apenas para descarte. A investigação segue focada especialmente no sangue encontrado no veículo, que pode ser chave para resolver o caso.

    Apesar dos desafios, a delegada expressa confiança em desvendar o mistério, destacando o sangue no carro como um indício essencial deixado pelos autores do ato.

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