Georgia Gardiner, jovem de 28 anos de Leeds, Inglaterra, começou a sentir desconfortos no abdômen superior, mas foi repetidamente diagnosticada com azia ou refluxo pelas diversas vezes que buscou ajuda médica.
Quando os sintomas pioraram, ela foi submetida a exames detalhados, que revelaram uma condição chocante: linite plástica, um tipo raro e grave de câncer de estômago em estágio terminal. Georgia recebeu a notícia de que o câncer havia metastizado para os tecidos próximos e os gânglios torácicos, com uma esperança de vida estimada em torno de um ano.
Os médicos afirmaram que o câncer havia progredido além da possibilidade de tratamento. Em sua luta diária, Georgia sofre com náuseas e fortes dores, perdendo completamente o apetite. “Meu corpo estava rejeitando tudo. Era uma dor aguda e contínua”, disse Georgia ao DailyMail.
Ela teve que insistir para ser submetida a uma endoscopia após seis consultas, procedimento que finalmente identificou o tumor.
De acordo com a Cancer Research UK, cerca de 6,5 mil pessoas são diagnosticadas com câncer de estômago anualmente no Reino Unido; nos Estados Unidos, esse número chega a 30 mil. Apesar de a doença afetar principalmente idosos acima dos 75 anos, pode ocorrer em qualquer idade, e o diagnóstico precoce é vital: cerca de 65% dos pacientes diagnosticados cedo sobrevivem por mais de dez anos.
“Se meus sintomas tivessem sido investigados com mais seriedade desde o começo, talvez a doença tivesse sido descoberta quando ainda havia chance de tratamento”, lamentou Georgia.
Georgia usou as redes sociais para compartilhar sua condição, esperando aumentar a conscientização sobre a importância de não ignorar sintomas iniciais. Hoje, ela dedica seus dias para ficar ao lado da família e fomentar a conscientização sobre a necessidade de investigações médicas rigorosas até para sintomas comuns, destacando como um diagnóstico precoce pode ser crucial para salvar vidas.