Este é o detalhe que chamou a atenção na nova autópsia realizada no corpo de Juliana Marins

  • A família de Juliana Marins, uma brasileira que faleceu em uma trilha na Indonésia, mostrou-se insatisfeita com os resultados da primeira autópsia, realizada em Bali. O laudo apontava múltiplas fraturas e lesões internas como causas da morte, mas omitia informações como a data e o horário exatos dos eventos traumáticos. Por isso, foi solicitada uma nova análise no Brasil.

    Segundo o relatório inicial, Juliana teria sobrevivido aproximadamente 20 minutos após o segundo impacto, e foi descartada a causa de hipotermia. O médico legista que atuou no caso destacou em coletiva que os ferimentos foram severos e afetaram diversos órgãos internos, levando a uma morte quase instantânea.

    Reação da Família

    A maneira como as autoridades trataram a comunicação do laudo gerou descontentamento entre os familiares, que se sentiram surpresos e desrespeitados ao ver as informações sendo divulgadas para a imprensa antecipadamente. Mariana Marins declarou que isso aconteceu antes mesmo deles serem oficialmente informados pelo hospital.

    Diante das inconsistências do caso, a Defensoria Pública da União tomou a iniciativa de contactar a Polícia Federal, pedindo a abertura de uma investigação para determinar se houve negligência no socorro à Juliana e para esclarecer a cronologia exata de sua morte.

    Detalhes da Nova Autópsia

    A nova autópsia foi conduzida por peritos da Polícia Civil no Instituto Médico Legal (IML) Afrânio Peixoto, no Rio de Janeiro. Neste processo, Mariana Marins esteve presente, representando a família. Além disso, contrataram o renomado professor de medicina legal, Nelson Massini, para supervisionar o procedimento. Espera-se que o resultado deste novo exame seja divulgado em até sete dias.

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