Com a recente eleição de Robert Prevost, conhecido agora como papa Leão XIV, a Igreja Católica presencia a ascensão de seu primeiro papa oriundo da América do Norte. Conforme divulgado pela Ansa, é estimado que ele receba um salário mensal de aproximadamente 2,5 mil euros, uma quantia similar ao que era atribuído ao papa Francisco em 2013.
Esse salário, embora significativo, reflete uma continuidade na tendência de modéstia e austeridade evangélica adotada por vários líderes religiosos. Serve primordialmente para cobrir necessidades básicas do líder da Igreja, considerando suas amplas responsabilidades administrativas e espirituais.
Renúncia ao salário por parte do papa Francisco
Até sua morte em 21 de abril, papa Francisco abdicou de seu salário, escolhendo viver de maneira simples e destinando seus recursos para auxiliar os necessitados. Em um documentário de 2023, ele revelou não possuir uma renda fixa, mas podia requisitar fundos conforme a necessidade.
Importante ressaltar que Francisco ainda destinava generosamente parte de seus fundos pessoais para apoiar detentos no Casal del Marmo. Sua conduta delineia um contraste com a estrutura financeira prévia do Vaticano, que tradicionalmente beneficiava cardeais e altos cargos com maiores retribuições.
Reformas nas finanças da Santa Sé
A Santa Sé teve de adaptar sua gestão financeira em resposta aos desafios econômicos impostos pela pandemia da Covid-19, incluindo a redução de 10% nos salários dos cardeais em 2021. O papa Francisco também implementou outras medidas para conter gastos e preservar empregos, destacando a exigência de pagamento de aluguel por cardeais que residem nas propriedades do Vaticano, indicando uma mudança significativa na política de subsídios anteriormente praticada.
