Tatiane Freitas dos Santos, de 42 anos, experimentou uma dor abdominal persistente e severa por mais de cinco anos, uma condição inicialmente diagnosticada erroneamente por vários profissionais de saúde. Surpreendentemente, o verdadeiro problema era uma compressa cirúrgica de aproximadamente 15 centímetros deixada em seu corpo durante um procedimento de cesárea em janeiro de 2020.
Após o parto cesariano, Tatiane sentiu fortes dores que foram inicialmente descartadas como normais pelas enfermeiras. Contudo, com o tempo, as dores não apenas persistiram, mas também intensificaram, levando-a a sentir um caroço pulsante em seu abdômen quando estava deitada.
Caroço no abdômen
Depois de anos de sofrimento e diagnósticos incorretos, incluindo fibromialgia e possíveis tumores, um episódio durante uma aula de ioga em agosto de 2024 exacerbou a dor, fazendo com que Tatiane procurasse mais exames. Um ultrassom finalmente revelou a presença de um corpo estranho, encapsulado em seu corpo, que se confirmou ser a compressa esquecida na cesárea.
Remoção marcada
A remoção da compressa foi marcada para março de 2025. Enquanto isso, Tatiane enfrentava um longo processo legal contra o Hospital da Luz e o plano de saúde Amil, buscando não apenas a remoção urgente do objeto mas também compensação pelos extensos danos morais e físicos sofridos.